domingo, 27 de julho de 2014

Reportagem dos anos de 1980 mostra o abandono do Cemitério Israelita de Inhaúma





Que não voltemos a ver este descaso e que não permitamos que este lugar perca as suas características e função:  enterrar os sócios e sócias da Associação Beneficente e Funerária Israelita!

domingo, 18 de maio de 2014

Ainda não terminou


Tristeza ao visitar o Cemitério Israelita de Inhauma e constatar que lápides continuam quebradas e sem identificação. 


Solicito à Fierj - Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro - e à Sociedade Israelita Comunal do Caju - cujo presidente de ambas é a mesma pessoa - que, 

em uma ação definitiva como foi em São Paulo, conclua o acordado e propagando como já executado.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Moreira Da Silva - Judia Rara


Marcos Chor Maio me fez voltar no tempo em mais de 20 anos. Entrevistei o Moreira da Silva. Foi o máximo! Na uma entrevista, de pijamas com os botões da calça abertos, perguntou a minha idade (23 anos na época) e disse que sustentava uma moça da minha idade. O apt onde morava, comprou com as jóias da Estera - a judia rara.

Judia Rara:
"Menina linda, sou maluco por você, vá dormir minha querida". O início da música de Moreira da Silva, falado em idiche (dialeto dos judeus da Europa Oriental) revela a paixão do cantor e compositor por uma polaca, uma prostituta judia, uma das judias que vieram das aldeias pobres da Europa Oriental atraídas pelas promessas de casamento e de uma vida melhor pelos "caftens" na virada do século XIX para o XX até os anos 1920, 1930. Essa migrações que ocorreram ainda na Argentina, nos EUA e outros países, geraram enormes discussões e a adoção de políticas internacionais de combate ao tráfico por parte da Liga das Nações, da Organização Pan-Americana da Saúde, entre outras. No Rio de Janeiro e São Paulo as polacas criaram cemitérios, sinagogas, caixas de ajuda-mútua. A historiadora Bia Kushnir escreveu um livro sobre o tema: "Baile de Máscaras" (Editora Imago). Eis a homenagem de Moreira da Silva à sua amada!



Estera, a Judia Rara: