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"Cemitério Israelita de Inhaúma, no Rio. Lápides tem números, ao invés de nomes, e muro demarca a exclusão das "polacas", as prostitutas judias".
Na era do texto na internet, parece que a autoria está se perdendo numa ética duvidosa. O livro [Baile de máscaras: mulheres judias e prostituição. As polacas e suas associações de ajuda mútua] é sobre o mundo privado de mulheres tidas como públicas. Minha dissertação de mestrado em História (UFF), editado pela Imago (1996). Narrativas muito semelhantes à minha pesquisa, usando até as imagens por mim recolhidas, andam sendo editadas. O original, garanto, é muito melhor.
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Revista de História On-line
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Polacas do Cemitério Israelita de Inhaúma Petition
Polacas do Cemitério Israelita de Inhaúma Petition
Muro no Cemitério
"A Federação Israelita do Rio e o Departamento de Cemitérios da Prefeitura se reúnem hoje para estabelecer normas no Cemitério Israelita de Inhaúma, o das polacas, tombado. A Fierj e a Sociedade Comunal Israelita querem construir muro entre as tumbas, impondo a norma judaica para o sepultamento de suicidas e prostitutas. Pesquisadoras como Beatriz Kushnir acham que seria condenação post mortem. No cemitério, criado pelas polacas em busca de um enterro digno, há prostitutas, seus filhos, maridos. Muitas vinham para o Brasil sem saber o que as aguardava. 'Querem apagar suas memórias', diz Kushnir".