Que não voltemos a ver este descaso e que não permitamos que este lugar perca as suas características e função: enterrar os sócios e sócias da Associação Beneficente e Funerária Israelita!
Na era do texto na internet, parece que a autoria está se perdendo numa ética duvidosa. O livro [Baile de máscaras: mulheres judias e prostituição. As polacas e suas associações de ajuda mútua] é sobre o mundo privado de mulheres tidas como públicas. Minha dissertação de mestrado em História (UFF), editado pela Imago (1996). Narrativas muito semelhantes à minha pesquisa, usando até as imagens por mim recolhidas, andam sendo editadas. O original, garanto, é muito melhor.
domingo, 27 de julho de 2014
domingo, 18 de maio de 2014
Ainda não terminou
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Tristeza ao visitar o Cemitério Israelita de Inhauma e constatar que lápides continuam quebradas e sem identificação.
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Solicito à Fierj - Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro - e à Sociedade Israelita Comunal do Caju - cujo presidente de ambas é a mesma pessoa - que,
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em uma ação definitiva como foi em São Paulo, conclua o acordado e propagando como já executado. |
sábado, 5 de abril de 2014
Augusto Malta fotografa um enterro
Eu não conhecia esta foto, que me foi mostrada a poucos dias.
É um click de 1934!
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Portal Augusto Malta - AGCRJ |
sábado, 22 de fevereiro de 2014
Moreira Da Silva - Judia Rara
Marcos Chor Maio me fez voltar no tempo em mais de 20 anos. Entrevistei o Moreira da Silva. Foi o máximo! Na uma entrevista, de pijamas com os botões da calça abertos, perguntou a minha idade (23 anos na época) e disse que sustentava uma moça da minha idade. O apt onde morava, comprou com as jóias da Estera - a judia rara.
Judia Rara:
"Menina linda, sou maluco por você, vá dormir minha querida". O início da música de Moreira da Silva, falado em idiche (dialeto dos judeus da Europa Oriental) revela a paixão do cantor e compositor por uma polaca, uma prostituta judia, uma das judias que vieram das aldeias pobres da Europa Oriental atraídas pelas promessas de casamento e de uma vida melhor pelos "caftens" na virada do século XIX para o XX até os anos 1920, 1930. Essa migrações que ocorreram ainda na Argentina, nos EUA e outros países, geraram enormes discussões e a adoção de políticas internacionais de combate ao tráfico por parte da Liga das Nações, da Organização Pan-Americana da Saúde, entre outras. No Rio de Janeiro e São Paulo as polacas criaram cemitérios, sinagogas, caixas de ajuda-mútua. A historiadora Bia Kushnir escreveu um livro sobre o tema: "Baile de Máscaras" (Editora Imago). Eis a homenagem de Moreira da Silva à sua amada!