Na era do texto na internet, parece que a autoria está se perdendo numa ética duvidosa. O livro [Baile de máscaras: mulheres judias e prostituição. As polacas e suas associações de ajuda mútua] é sobre o mundo privado de mulheres tidas como públicas. Minha dissertação de mestrado em História (UFF), editado pela Imago (1996). Narrativas muito semelhantes à minha pesquisa, usando até as imagens por mim recolhidas, andam sendo editadas. O original, garanto, é muito melhor.
Seu trabalho é uma verdadeira mitzvah, contando às novas gerações uma história tão difícil e que, contudo, é parte indelével da trajetória do nosso povo, especialmente no Brasil e na Argentina. Entendo que não podemos e nem devemos ocultar este passado triste e pesado; ao contrário, nós e nossas comunidades temos de conhecê-lo e compreendê-lo em seu contexto; mais que isto, podemos e devemos prestar homenagem à memória de pessoas de bem que tiveram uma vida tão dura, no mais das vezes sem possibilidade concreta de saída. De minha parte, na próxima visita ao Cemitério do Butantã irei acender uma vela em um dos túmulos trasladados e rezar um El Male Rachamim. Muito obrigado por ajudar a contar uma história que ansiava por ser contada.
2 comentários:
Prezada Beatriz,
Seu trabalho é uma verdadeira mitzvah, contando às novas gerações uma história tão difícil e que, contudo, é parte indelével da trajetória do nosso povo, especialmente no Brasil e na Argentina. Entendo que não podemos e nem devemos ocultar este passado triste e pesado; ao contrário, nós e nossas comunidades temos de conhecê-lo e compreendê-lo em seu contexto; mais que isto, podemos e devemos prestar homenagem à memória de pessoas de bem que tiveram uma vida tão dura, no mais das vezes sem possibilidade concreta de saída. De minha parte, na próxima visita ao Cemitério do Butantã irei acender uma vela em um dos túmulos trasladados e rezar um El Male Rachamim. Muito obrigado por ajudar a contar uma história que ansiava por ser contada.
Flavio, precisamos tb ajudar para que o Cemiterio Israelita de Inhaúma tenha a dignidade que merece. um abraço
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