Autora do livro “Baile de máscaras”, sobre os cerca de 2.000 imigrantes, prostitutas e cáftens judeus, que chegaram ao Brasil entre 1867 e o fim da década de 1930, a historiadora Beatriz Kushnir volta a denunciar a situação de abandono do Cemitério Israelita de Inhauma, onde eram enterradas as chamadas polacas.
"Esquecendo o seu preceito religioso de solidariedade, o Comunal abandonou o cemitério das polacas em 2020 alegando que ele foi tombado pela Prefeitura e, portanto, o Estado que se cuide", diz. E completa: "Pode isso?"
A Sociedade Cemitério Comunal Israelita do Rio de Janeiro administra o Cemitério Israelita do Caju e mais três campos santos ligados à comunidade judaica, que incluía o Cemitério onde eram enterradas as prostitutas.