À margem até na morte: a história das "polacas" no Brasil
Pressionadas pela pobreza e pelo desconhecimento da língua portuguesa, judias polonesas da Rússia e da Galícia desembarcavam no Brasil, no início do século passado, com nenhuma outra alternativa para ganhar o pão de cada dia, além da prostituição. Vender sexo pelas ruas das capitais e das cidades brasileiras, no entanto, significava para elas bem mais do que um modo moralmente reprovável de sobrevivência: significava a marginalidade até o último suspiro e ainda depois, já que, para o judaísmo, suicidas e prostitutas devem ser banidos dos cemitérios da religião. Quem conta essa história no programa Um olhar sobre o mundo é a pesquisadora Beatriz Kushnir, autora de "Baile de Máscaras" e responsável por iluminar a vida e a morte das "polacas" em terras brasileiras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário