Nestes tempos de redefinição da relação com os cemitérios da cidade, o das Polacas precisa ficar de fora desta disputa. É um espaço tombado - portanto, de preservação histórica. A responsabilidade por sua manutenção e conservação, é e sempre será, da Fierj Federação Israelita, do Comunal do Cajú e, em última instância, da Comunidade Judaica do RJ. Não pode ser tratado como um terreno para novos enterramentos, porque ali não haverá!
Na era do texto na internet, parece que a autoria está se perdendo numa ética duvidosa. O livro [Baile de máscaras: mulheres judias e prostituição. As polacas e suas associações de ajuda mútua] é sobre o mundo privado de mulheres tidas como públicas. Minha dissertação de mestrado em História (UFF), editado pela Imago (1996). Narrativas muito semelhantes à minha pesquisa, usando até as imagens por mim recolhidas, andam sendo editadas. O original, garanto, é muito melhor.
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